Jorge Henrique fica mais próximo de renovar seu contrato com o Timão
Segundo Edu Gaspar, jogador aceitou a proposta feita pela diretoria do clube
Enquanto corre atrás de reforços e pode se desfazer de alguns jogadores, a diretoria do Corinthians está muito perto de segurar um titular importante no esquema tático do técnico Tite. O atacante Jorge Henrique tem negociações avançadas para renovar seu contrato com o clube. O atual vínculo acaba no fim de 2011.
- É um caso encaminhado. Ele deu a palavra. Parece que ele está de acordo com as situações que colocamos. Deve renovar – afirmou o gerente de futebol Edu Gaspar.
Como o atual acordo se encerra em 31 de dezembro, Jorge Henrique estaria liberado para assinar um pré-contrato com outro clube a partir de julho. Há algumas semanas, o jogador surgiu como possível reforço do Corinthians em uma troca com o volante Fabrício. A transação, porém, não evoluiu.
Um dos poucos remanescentes do elenco campeão da Copa do Brasil e do Paulistão de 2009, Jorge Henrique teria pedido ao Corinthians praticamente o dobro de seu atual salário. Os dirigentes não aceitaram e fizeram uma contra-proposta. O novo acordo deve ter a duração de duas temporadas.
Jorge Henrique, de 29 anos, foi contratado pelo Corinthians no início de 2009 depois de se destacar pelo Botafogo. O atacante viveu grande momento com Mano Menezes, mas, atualmente, vem tendo atuações regulares jogando mais como meio-campista. Em 121 jogos com a camisa alvinegra, marcou 21 gols.
Melhor técnico do Timão desde 2005, Tite busca título para coroar trabalho
Nos últimos seis anos, apenas Márcio Bittencourt teve retrospecto melhor que o do atual treinador. Mano Menezes teve desempenho igual
Tite perdeu o Campeonato Brasileiro do ano passado e viu o Corinthians ser eliminado de forma vexatória ainda na primeira fase da Libertadores da América deste ano. Motivos de sobra para a diretoria resolver trocá-lo por outro. Poderia até ter sido assim, não fosse seu excelente retrospecto. O melhor desde 2005.
- Eu já comandei o Corinthians em 32 jogos. Estou indo para o 33º. É tempo suficiente para uma avaliação. E o título pode servir para confirmar a melhor campanha dos últimos anos. Servirá para carimbar. É sinal da competência do trabalho – declarou o comandante da equipe alvinegra.
Nessa segunda passagem pelo Timão, o técnico comandou a equipe em 32 jogos até aqui, com 17 vitórias, 11 empates e apenas quatro derrotas. O desempenho, então, é de 64,5%, o mesmo de Mano Menezes, campeão paulista e da Copa do Brasil e que trocou o clube pela Seleção Brasileira em julho do ano passado.
Os dois só perdem para Márcio Bittencourt, que de maio a setembro de 2005 teve 72,2% de aproveitamento no comando do Alvinegro. Mesmo assim, ele não resistiu no cargo, foi demitido e deu lugar a Antonio Lopes (58,5%). Mais tarde, este seria campeão brasileiro com o time liderado pelo argentino Carlitos Tevez.
Ex-zagueiro, Gamarra 'ensina' defesa do Internacional
Zagueiro que marcou época no Inter, nos anos 1990, o paraguaio Carlos Gamarra assistiu ao Gre-Nal em Porto Alegre e não gostou do que viu, após seu time sair derrotado no Beira-Rio. Referência na posição, ele não poupou Rodrigo e Bolívar, mas também criticou Renan e os laterais por não darem segurança à defesa.
- A maioria dos zagueiros gosta muito de dar pancada, mas o principal é se concentrar mais e ir só na bola certa. Tem que treinar muito e é fundamental para quem joga atrás", analisou. "Mas de fora é fácil falar, lá dentro é mais complicado.
Gamarra avaliou que o time colorado, num todo, não funcionou coletivamente.
- O Inter precisa melhorar muita coisa. Também o goleiro tem que segurar mais um pouco. O Renan tomou dois gols em que saiu muito afoito. O terceiro gol, principalmente, não era para tomar. Acho que a defesa depende muito do pessoal que marca no meio. A defesa começa a melhorar na hora que o pessoal do meio dificulta mais o ataque do rival, assim como os laterais. Também tem que marcar, não é só atacar, para garantir uma defesa mais segura.
O ex-zagueiro lembrou que, mesmo sem ter grande altura (1m81cm), ganhava dos adversários na inteligência.
- A estatura não influencia. Eu não tinha altura privilegiada, mas tinha algo muito importante que é o tempo de bola. Não adianta ter dois metros e pular antes, pois você vai perder. Normalmente os gols em que a gente vê falhas acontecem porque o zagueiro estava pensando em outra coisa, não estava com atenção total no jogo.